terça-feira, 16 de março de 2010

A carolice política




You didn't fool me
I fooled you
You wanna be me
Yeah, you wanna be me
You wanna be someone
Ruin someone
Yeah, didn't I fool you
I ruined you
Yeah, didn't I fool you
I sussed you out

Sex Pistols -I WANNA BE ME

Fazendo jus à alcunha que recentemente me colocaram (bulldozer) quero deixar claro de uma vez por todas aquilo que me move. A política para mim tem poucos segredos. Conheço as facadas, os golpes baixos, os jogos de cintura, as pisadelas, as encravadelas, os puxões de tapete, etc., etc., etc. E sendo curto e grosso: estou-me a maribandar (para não ser mais ofensivo) para tudo isso. Não é por isso que estou na política. Faço política porque quero algo de melhor para a minha junta de freguesia, para a minha cidade, para a minha região, para o meu país. Não pertenço a clubes, não pertenço a elites, não tenho sindicato de voto (aliás voto é só o meu mesmo), não tenho ambições de chegar aqui ou ali. Poderão chamar-me ingénuo, parvo, maluco o que quiserem que eu francamente estou-me nas tintas. No fundo estou na política por carolice como poderia estar noutro lado qualquer. Obviamente, que um pensamento como o meu cria dissabores, porque não tenho corrente, malho onde acho que tenho que malhar, não aceito pretensos jogos de cintura para agradar a gregos e troianos, e muito menos me deixo manietar ou influenciar por quem seja. Sou livre! Tenho livre arbítrio. Noutros tempos a minha atitude seria entendida como verticalidade. Prova que a minha coluna não cedia a pressões para me curvar a quem quer que fosse. Actualmente, resulta nas tais alcunhas mais caricatas. Haja pachorra.

Sem comentários:

Enviar um comentário