20.11.2008 - 08h49 PÚBLICO
A Byblos, livraria inaugurada em Dezembro e a maior do país, está em risco de fechar, depois de Américo Areal não ter encontrado parceiros para viabilizar o negócio, noticia hoje o “Diário Económico”.Segundo o jornal, actualmente o projecto defronta-se com dívidas a fornecedores e há editoras que se recusam a distribuir livros. Além disso, a empresa que faz a segurança do edifício, no Amoreiras Square, em Lisboa, cumpriu ontem o seu último dia de trabalho; os funcionários da restauração saíram na terça-feira.
Os colaboradores da Byblos não tinham sido informados pela administração sobre o futuro da empresa.
O jornal diz saber que o cenário mais provável é a venda a outro grupo.
A empresa deverá emitir hoje um comunicado sobre a situação.
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(Por algum erro que desconheço o meu comentário a esta notícia não ficou registado, pelo que volto a repeti-lo, esperando que o outro não volte vindo das profundezas do ciberespaço.)
Américo Areal teve um sonho e concretizou-o. Criar uma nova livraria que lutasse lado a lado com a FNAC. Na teoria estava tudo certo. E se as coisas tivessem sido feitas de outra maneira, estou convencido que esta notícia aconteceria. Então o que falhou. Em primeiro lugar, falhou a localização da loja. As Amoreiras já foram a grande zona comercial da cidade de Lisboa. Porém sem estar servida pelo Metropolitano de Lisboa, sem parques de estacionamento por perto e com poucos lugares de estacionamento nas ruas que circundam esta área a escolha do local não foi bem pensada. As lojas FNAC ao contrário do que acontece no país de onde são originárias apoiam e estão apoiadas pelas grandes superfícies comerciais: Centro Comercial Colombo, Armazéns do Chiado, Forum Almada (excepção feita à da Rua de Santa Catarina no Porto). Ora, o resultado traduz-se em benefícios claros para os clientes. As grandes superfícies tem muito mais estacionamento, estão bem servidas na sua maioria por uma boa rede de transportes públicos, e tem outras lojas que são alvo do interesse dos clientes que podem no mesmo espaço fazer mais do que simplesmente comprar livros. Outro grande problema, é que a Byblos pretendia ter uma maior quantidade de livros, sobretudo fins de edições e afins. Ora, uma visita ao site ou à loja podemos comprovar que essa ideia que poderia ser uma mais-valia nunca foi posta em prática a 100%. Com todas estas condicionamentes era previsível, mais cedo ou mais tarde este fim trágico, mas não é certamente o fim de Américo Areal. Que certamente, tirará desta experiência as suas conclusões e trará de volta uma nova ideia que tenha mais pernas para andar. Uma nota apenas: o espaço físico da Byblos é muito mais agradável que os das FNAC sobretudo na zona para os mais petizes.
Américo Areal teve um sonho e concretizou-o. Criar uma nova livraria que lutasse lado a lado com a FNAC. Na teoria estava tudo certo. E se as coisas tivessem sido feitas de outra maneira, estou convencido que esta notícia aconteceria. Então o que falhou. Em primeiro lugar, falhou a localização da loja. As Amoreiras já foram a grande zona comercial da cidade de Lisboa. Porém sem estar servida pelo Metropolitano de Lisboa, sem parques de estacionamento por perto e com poucos lugares de estacionamento nas ruas que circundam esta área a escolha do local não foi bem pensada. As lojas FNAC ao contrário do que acontece no país de onde são originárias apoiam e estão apoiadas pelas grandes superfícies comerciais: Centro Comercial Colombo, Armazéns do Chiado, Forum Almada (excepção feita à da Rua de Santa Catarina no Porto). Ora, o resultado traduz-se em benefícios claros para os clientes. As grandes superfícies tem muito mais estacionamento, estão bem servidas na sua maioria por uma boa rede de transportes públicos, e tem outras lojas que são alvo do interesse dos clientes que podem no mesmo espaço fazer mais do que simplesmente comprar livros. Outro grande problema, é que a Byblos pretendia ter uma maior quantidade de livros, sobretudo fins de edições e afins. Ora, uma visita ao site ou à loja podemos comprovar que essa ideia que poderia ser uma mais-valia nunca foi posta em prática a 100%. Com todas estas condicionamentes era previsível, mais cedo ou mais tarde este fim trágico, mas não é certamente o fim de Américo Areal. Que certamente, tirará desta experiência as suas conclusões e trará de volta uma nova ideia que tenha mais pernas para andar. Uma nota apenas: o espaço físico da Byblos é muito mais agradável que os das FNAC sobretudo na zona para os mais petizes.
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