sábado, 1 de maio de 2010

Libertação da manietação



Vivemos num tempo onde impera uma crise cujos contornos em tudo se assemelham à queda de um dos maiores impérios da História da Humanidade - o Império Romano. Ao contrário do que prolifera pelos órgãos de comunicação social nacionais este problema não advêm só dos sectores económicos e financeiros. É também uma crise de valores, de moral, de ética e de códigos de conduta. E isto aplica-se a uma escala quase global. E o grande problema é que ninguém assume a sua quota-parte de responsabilidade. Nesse aspecto razão tinha José Mário Branco na sua canção F.M.I. afirmava “A culpa é de todos, a culpa não é de ninguém, não é isto verdade? Quer-se dizer, há culpa de todos em geral e não há culpa de ninguém em particular! Somos todos muita bons no fundo, né?”. É tempo de inverter esta tendência. É tempo de reflectirmos o nosso papel na sociedade. Não podemos continuar a viver mais tempo desta forma: manietados por tudo e por todos. Cabe a cada um de nós reflectir, ponderar e agir. Se estamos como estamos a culpa é de todos – do gestor ao funcionário público, do empresário ao ministro, do primeiro-ministro ao trolha. Se nos resignarmos nunca conseguiremos sair desta situação. Não são os outros que nos vamos ajudar. Somos nós próprios que temos começar a lutar e a vencer na Vida.

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