domingo, 10 de junho de 2007

De Pafos o menino ardendo em ira

De Pafos o menino ardendo em ira,
Porque uma ingrrata as suas leis detesta,
Tão grave insulto despicar protesta,
E a domar-lhe a altivez, teimoso, aspira

Dormindo, encontra a desdenhosa Elmira,
Sobre a mão reclinada a nívea testa.
«Teu génio (diz) amansarei com esta
Farpa sutil». E do carcás a tira.

Mas a bela Acidália, a quem sòmente
Rende o travesso infante vassalagem
Lhe aparece e lhe grita: «Amor, detém-te!»

Tu, filho, que não sofres que me ultrajem,
Elmira vens ferir, irreverente!
Nela de tua mãe não vês a imagem?»

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