domingo, 29 de julho de 2007

Há pouco, a mãe das Graças, dos Amores

Há pouco, a mãe das Graças, dos Amores,
Gerada pela espuma cristalina,
Baixou da etérea região divina
Nas asas dos Favónios voadores.

«Ó das margens do Tejo habitadores!
Hoje torna a luzir (disse Ericina)
O ledo instante em que nasceu Marina,
Ínclito fruto de ínclitos maiores.

«Do céu, do mar, da terra os soberanos
Imprimindo-lhe encantos a milhares,
Criaram nela a glória dos humanos.

«Eia, cantai-lhe os dotes singulares,
Louvai seus olhos, aplaudi seus anos,
Queimai-lhe aromas, erigi-lhe altares.»

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