A Vida Dramática dos Reis de Portugal
BRANDÃO, José, 1948 –
Ed. Ministério dos Livros – Saída de Emergência, Setembro de 2008, 301 p., 18.95 €
Sinopse
Esta é a História de Portugal contada de modo diferente. Diferente porque é uma selecção dos piores factos que a História regista. Diferente porquanto ousa apresentar como abomináveis alguns dos maiores vultos que marcaram o tempo histórico de Portugal.
Através dos trinta reis e duas rainhas que nasceram portugueses e estiveram à frente do destino de Portugal durante quase oito séculos, mostra-se o lado menos reluzente do trajecto histórico de uma velha nação castigada por tragédias que teimam em perseguir o seu destino. É uma história que começa com um rei que luta contra a mãe numa batalha em S. Mamamede e termina com outro rei que assiste à morte do pai no Terreiro do Paço.
A Vida Dramática dos Ries de Portugal desvenda as grandes polémicas, intrigas, traições e crimes na vida dos reis e rainhas portugueses, com a frieza e a verdade expostas no desenrolar histórico.
Comentário
Desenganem-se os leitores que ao adquirirem esta obra pensem que vão entrar num universo com temáticas novas e inexploradas pelos historiadores nas suas obras. Desenganem-se porque tal não vai acontecer, pois, no fundo, estamos perante uma obra que se limita a compilar num único volume um conjunto de episódios já sobejamente conhecidos e desenvolvidos pelos maiores historiadores portugueses da actualidade (A. H. Oliveira Marques, José Mattoso e José Veríssimo Serrão).
A premissa por detrás do que está implícito no título do livro parece ser boa, porém com o desenrolar da leitora da obra, verificamos que ela falha sobretudo porque não traz a lume nada de novo.
Graficamente a obra é bastante apelativa como a maior parte das obras lançadas sobre a chancela Saída de Emergência. Contudo, e para grande surpresa, povoam esta obra inúmeras gralhas, más construções de parágrafos e incorrecções que tornam a leitura d’ A Vida Dramática dos Reis de Portugal algo maçadora. A título de exemplo deixo aqui um dos muitas incorrecções que com que me deparei ao longo da obra:
(p. 64 linhas 2, 3) "(...) D. Isabel que tinha apenas 11 anos de idade quando se casou, visto haver nascido em 1271."
(p. 68 - linhas 6 a 8) (...) "D. Dinis, coroado rei aos 18 anos, em 1279, tendo casado em 1282, por conveniências de política externa, com D. Isabel, infanta de Aragão, ainda criança de 12 anos (...).+
Classificação: 2/10
Desenganem-se os leitores que ao lerem este comentário de Mendez pensem que vão entrar num universo com temáticas novas e inexploradas pelos críticos nas suas opiniões. Desenganem-se porque tal não vai acontecer, pois, no fundo, estamos perante uma crítica que se limita a um conjunto de apreciações já sobejamente conhecidas e desenvolvida pelos habituais críticos portugueses do negativismo nacional da actualidade (Mendez e Mendez).
ResponderEliminarA premissa por detrás do que está implícito na crítica parece ser boa, porém com o desenrolar da leitura da crítica, verificamos que ela falha sobretudo porque não traz a lume nada de novo.
Para grande surpresa, povoam esta crítica algumas gralhas, más construções de parágrafos e incorrecções que tornam a leitura algo maçadora. A título de exemplo deixo aqui duas das muitas incorrecções que com que me deparei ao longo da critica:
(p. 1 linhas 11) "(...) com o desenrolar da leitora da obra"
(p. 1 - linhas 21) (...) " deixo aqui um dos muitas incorrecções (...).+
Bom Natal
José Brandão