quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

No dia em que foi aprovação do OE, regresso à escrita neste blog


A vida tem destas particularidades. No dia em que foi aprovado o Orçamento de Estado, regresso à escrita neste blog.

Faço-o numa altura em que pessoalmente passei a dedicar mais tempo a um determinado sector de mim que por múltiplas razões tinha ficado esquecido.

E...

Parece-me que não estou só.

Também José Sócrates dedicou mais tempo (e dinheiro) ao seu último amor: a Cultura, à qual deu maior dotação orçamental este ano sendo traduzindo-se pela honrosa percentagem de 0,1% do PIB bem longe do tão ansiado 1%.

 São circunstâncias da crise dirão os mais politicamente correctos. Outros dirão que a paixão deste primeiro-ministro é igual à de António Guterres com a Educação: um mero fogo fátuo ou simplesmente uma paixão platónica.

O problema é que também a Cultura tem sofrido com esta crise que não é só económica e financeira, mas cada vez mais uma crise de valores, de princípios e de moral.


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