Faço-o numa altura em que pessoalmente passei a dedicar mais tempo a um determinado sector de mim que por múltiplas razões tinha ficado esquecido.
E...
Parece-me que não estou só.
Também José Sócrates dedicou mais tempo (e dinheiro) ao seu último amor: a Cultura, à qual deu maior dotação orçamental este ano sendo traduzindo-se pela honrosa percentagem de 0,1% do PIB bem longe do tão ansiado 1%.
São circunstâncias da crise dirão os mais politicamente correctos. Outros dirão que a paixão deste primeiro-ministro é igual à de António Guterres com a Educação: um mero fogo fátuo ou simplesmente uma paixão platónica.
O problema é que também a Cultura tem sofrido com esta crise que não é só económica e financeira, mas cada vez mais uma crise de valores, de princípios e de moral.
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