O preço das coisas...

Antes de começar a escrever este post convêm dar uma breve explicação à tabela acima mencionada.

• Os títulos do Livro, DVD e CD foi feita de uma análise dos produtos que estão nos TOPs.

• Em Espanha como ainda não saiu em versão de DVD o filme foi feita a referência ao preço do DVD “UP – Altamente”.

• Foram consultados os seguintes sites para auferir o preço dos Livros, CDs e DVDs.

• Em Portugal e Espanha: FNAC; em Inglaterra e França: Amazon.

• Os Museus a que se foram recolher os valores de entrada foram:

- Portugal – Museu Nacional de Arte Antiga;

- Espanha – Museu do Prado;

- França – Louvre;

- Inglaterra – British Museu;

• Por não ter conseguido obter o valor dos salários mínimos de todos os países os valores apresentados dizem respeito ao ano transacto.

• O valor de percentagem (%) diz respeito ao peso dos produtos num ordenado mínimo.

Comecemos então pelo princípio.

Em Portugal, a tendência de compararmos o incomparável é algo que parece que está enraizado na nossa mentalidade. Porém, existem coisas que não se podem comparar. A prova disso é esta comparação. Confuso? Vou explicar-lhe. Somos muitas vezes tentados a compararmo-nos com outros países, queremos estar no mesmo patamar desses países, mas a verdade é que por muito que ambicionemos, por muito que sonhemos, não estamos. Estamos muito mal. Porque? Bem veja a tabela e veja por si próprio.

Poderia demonstrar esta minha ideia seguindo outros indicadores. Não o faço, porque para além de não saber muito de Economia, prefiro antes seguir um caminho que me é conhecido: o da cultura. Este “desabado” não é um estudo aprofundado, provavelmente não é muito representativo – poderão os especialistas interpor. Em minha defesa, digo apenas que isto é apenas uma constatação daquilo que venho sentido, ou seja, que em Portugal paga-se muito, mas mesmo muito mais pelo acesso a cultura, como se pode comprovar pela tabela acima referida. Deixarei que cada leitor tire as ilações sobre o que aqui tento mostrar.